10 de março de 2011

Bens de consumo ou pessoas?

Carnaval passou, época de festa e folia, pena que já se foi o tempo em que as marchinhas dominavam todo o país. Hoje, poucas cidades do interior ainda presam a cultura carnavalesca dos tempos de meu avô.

Não sou anticarnaval ou contra outras manifestações culturais, pelo contrário, sou totalmente a favor de folias que levam a entretenimento mútuo, porém as pessoas se vendem nesta época. O ser humano tornou-se um produto de mercado, que precisa ter estética, para ser vendido, em outras palavras, é necessária uma qualidade.

As pessoas tanto tornaram-se produtos que são analisadas pela embalagem, na “pegação” da festa você não quer conhecer o pessoal de alguém. Alguns vão pra curtir, outros vão para encontrar os corpos esbeltos provindos de meses de academias, remédios, bulimia, maquiagem, anabolizantes e até o bondoso viagra. Os corpos tornaram-se recipientes e não importa o que tem dentro a embalagem vende o produto.

A beleza do corpo é algo invejável e eu não disse anteriormente que todos que malham ou fazem qualquer outra coisa fazem isso pra aparecer para terceiros, só contei um fato real que acontece nessas épocas como carnaval, muitos realmente fazem, mas existem ainda os que praticam a atividade física para o bem estar próprio, uma atividade física e mental.

No final o que todos acabam por buscar é uma sensação de alegria ou felicidade, mesmo que mínima.

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