3 de novembro de 2010

Um viciado em cartas

Com as cartas disfarço minhas angustias
Esqueço do que me faz mal,
Mas meus problemas sempre voltam
Percebi só agora que a origem de tudo
Que me prejudicou é exatamente elas.

Vicio maldito que me corrói a alma,
Não consigo largar maldição
É mais forte que a bebida,
Que o cigarro e as drogas.

Já passei por tudo tentando me livrar delas
Não consigo, não resisto e volto ao jogo
Malditas cartas que me perseguem
Antes fosse eu um alcoólatra,
Ou um drogado qualquer,
Um dia tudo isso acabaria com meu corpo
E morreria num hospital sozinho.

Este baralho não me mata o corpo
Ele me arranca as alegrias.
Já perdi minha família e meu dinheiro
Minha casa estão me tomando,
De meu carro só sobra o antigo chaveiro.

Quero por um fim, vou apostar alto
Quem ganhar esta rodada
Leva o pote da noite, minha alma.
Então dêem as cartas para um último jogo.

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