9 de julho de 2012

Brilho




Minha noite é vazia
Sem espaço para a alegria,
Passo no escuro a ver
Fantasmas com quem não quero conviver.

Sombras sem rosto cruzam meu caminho
E mais do que nunca sinto-me sozinho.
A escuridão é sua moradia,
Eles se alimentam da minha agonia.

Meus medos invadem minha mente,
Eles são fruto do meu consciente.
Em um canto eu me espremo,
E o mundo aqui dentro eu temo.

Mas Deus invade meu coração
E ilumina a escuridão,
As sombras Dele correm
E diante de sua luz elas morrem.

O mar de minha alma reflete seu esplendor,
Logo então esqueço de todo aquele horror.
O amor do Pai aquece o filho
E este descansa diante de seu brilho.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Outras postagens